Em virtude da Reforma Ortográfica e das mudanças que naturalmente
ocorrem na língua do dia a dia, este conteúdo gramatical teve de ser revisto.
As pluralizações que os dicionários e gramáticas apresentavam há cinco anos não
são as mesmas de hoje.
Modernamente, os autores têm admitido duas pluralizações para os
substantivos compostos, ligados por hífen, formados por dois substantivos:
ambos no plural ou somente o primeiro flexionado, independentemente do tipo de
relações que estabelecem entre si. O Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa (Volp), da Academia Brasileira de Letras, nosso documento oficial,
confirma isso:
- abelha-europa: abelhas-europa e abelhas-europas
- banana-maçã = bananas-maçã e bananas-maçãs
- salário-família = salários-família e salários-famílias
- escola-modelo: escolas-modelo e escolas-modelos
- couve-flor = couves-flor e couves-flores (Antigamente só se admitia a regra de ambos no plural)
Portanto, por analogia, o composto “sequestro-relâmpago” pode ser pluralizado de dois modos: só o primeiro elemento varia – “sequestros-relâmpago”; os dois variam “sequestros-relâmpagos”.