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terça-feira, 9 de julho de 2019

PERDEMOS / PERCAMOS / PERDERMOS


O jornal O Estado de São Paulo publicou reportagem hoje, de onde pinçamos o seguinte trecho: “A migração para novo sistema será amigável PARA QUE NÃO PERDEMOS o que já foi feito até agora”.

Está gramaticalmente correto?

Não.

A expressão destacada está absolutamente  em dissonância com  sentido do texto. O correto seria usar o verbo no presente do subjuntivo: “Para que não percamos”; ou no infinitivo pessoal, trocando-se o “para que” por “para”: “para não perdermos”.

DO GOVERNO ENTREGAR / DE O GOVERNO ENTREGAR


O jornal O Estado de São Paulo publicou, em 09/07/2019, uma entrevista, com seguinte trecho: “Hoje há um ceticismo grande sobre a capacidade DO GOVERNO entregar uma agenda que é construtiva e muito positiva”.

Está correto?

Não. O sujeito de um infinitivo não pode estar regido de preposição.

O correto, no registro formal culto da Língua Portuguesa em uso no Brasil, é  “Hoje há um ceticismo grande sobre a capacidade DE O GOVERNO entregar uma agenda que é construtiva e muito positiva”.