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domingo, 15 de setembro de 2019

PREVILÉGIO ou PRIVILÉGIO?


“A Reforma da Previdência deve acabar com muitos PREVILÉGIOS descabidos”.

A palavra correta é “PRIVILÉGIOS”, bem assim como seus derivados privilegiado, desprivilegiado, privilegiar etc.

“A Reforma da Previdência deve acabar com muitos PRIVILÉGIOS descabidos”.

sábado, 7 de setembro de 2019

BEM-CONHECIDOS – BEM CONHECIDOS


Nossos jornais de circulação nacional tem se esmerado em criticar eventuais falhas linguísticas de alguns políticos mais ou menos em evidência.

Um dia desses encontrei a seguinte notícia em um grande jornal, de uma grande rede de comunicação: “Os nossos bem-conhecidos, mas muitas vezes incompreendidos ancestrais, viveram na Europa e Ásia já há 200.000 anos”.

O hífen está equivocadamente colocado e bastava uma breve consulta ao dicionário, ou a uma gramática recente, ou ao meu blog, para evitar a “barrigada ortográfica”, imperdoável em quem lida com a língua portuguesa profissionalmente.

É aquela velha e conhecida história: o macaco senta-se sobre o próprio rabo para falar mal do rabo do vizinho.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

PARALISIA / PARALISAR - VISSE / REVISSE


Em tempos de guerra pela escrita correta das palavras, os jornais brasileiros produziram grande estardalhaço com o texto do Ministro da Educação, no qual se encontra a palavra “PARALISAR” escrita com a letra [Z]. Parece que o Ministro, ou sua secretaria, se esqueceu de que a palavra derivada SEGUE A GRAFIA DA PALAVRA QUE LHE DEU ORIGEM.

Paralisar vem de paralisia, com [S]“ e deve ser grafado com essa letra representando o fonema /Z/.

No entanto, a Folha de São Paulo, hoje, comete equívoco parecido, no texto “Em março deste ano, uma sindicância conduzida pelo Tribunal das Contas da União suspendeu o repasse de recursos públicos para o audiovisual, exigindo que a Ancine revesse a forma como fiscaliza as contas dos projetos que aprova”.

O verbo “rever” deveria ter seguido a conjugação de seu verbo primitivo “VER”. “...exigindo que a Ancine revisse a forma como fiscaliza as contas dos projetos que aprova”.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

POR QUE / PORQUE


Quando devo escrever “por que”, “porque”?

Usa-se o “por que”:

1. No início ou no interior das interrogações diretas e indiretas.

  • Por que você faltou?(interrogação direta)
  • Quero saber por que você faltou. (interrogação indireta)


2. Quando tiver o significado de “o motivo pelo qual” ou “a razão pela qual”.

  • Não consigo entender por que (o motivo pelo qual) (a razão pela qual) ela me abandonou.

Usa-se “porque”:

1. Quando significar uma resposta ou explicação.

  • Faltei porque não tinha dinheiro para a condução.
  • Porque foi reprovado, mudou de escola.


segunda-feira, 15 de julho de 2019

SEMI-INTENSIVO


Minha escola está oferecendo um curso Semi Intensivo de Língua Portuguesa .
Isso está certo?

Meu conselho é que você FUJA dele, por duas razões principais.

Primeiro, porque cursos com esse tipo de enfoque raramente beneficiam o aluno.

Segundo, porque, se erram até a grafia do nome do curso, imagino bem o cuidado que terão com as aulas e com o conteúdo.

O Acordo Ortográfico determina o uso do hífen nos casos em que o prefixo termina com vogal idêntica à vogal que inicia a palavra seguinte.

Exemplos:
Semi-industrial / semi-intensivo / contra-ataque / anti-ibérico / anti-imperialista / anti-inflacionário / anti-inflamatório / auto-observação / contra-almirante.




600 MIL CONSULTAS

ATINGIMOS A CIFRA DE SEISCENTAS MIL CONSULTAS ATENDIDAS. PRETENDEMOS CONTINUAR A AJUDAR A TODOS QUE NOS PROCURAREM...

MUITO OBRIGADO A TODOS OS QUE CONFIAM EM NÓS!!!

sexta-feira, 12 de julho de 2019

HOUVE / HOUVERAM

Notícia publicada hoje, por NewsLetter ligada ao setor financeiro:

“O placar também chamou a atenção: quase 3/4 dos deputados votaram a favor da proposta. Até nos partidos de oposição houveram deputados que desobedeceram às orientações da bancada e votaram pela aprovação do projeto”.

O emprego do verbo “haver” está correto?

Não.

O uso do verbo “haver” no plural está, evidentemente, equivocado. Esse verbo integra o rol dos chamados verbos impessoais, que se flexionam apenas na 3ª pessoa do singular, sempre que ocorrer com o mesmo significado de “existir”.
O correto, portanto, é “... houve deputados...”.