Sim. “PARAÍBA”
— O
acento gráfico nos hiatos caiu somente quando o [I] ou o [U] estiverem depois
de DITONGOS, nas palavras PAROXÍTONAS.
— Sem
acento: BAIUCA – BOCAIUVA – CAUILA
— Com
acento: CAÍDA – SAÚDE – FAÍSCA – BAÚS
Comentários sobre o uso prático da língua portuguesa. Resposta a consultas formuladas por frequentadores do Blog.
Sim. “PARAÍBA”
— O
acento gráfico nos hiatos caiu somente quando o [I] ou o [U] estiverem depois
de DITONGOS, nas palavras PAROXÍTONAS.
— Sem
acento: BAIUCA – BOCAIUVA – CAUILA
— Com
acento: CAÍDA – SAÚDE – FAÍSCA – BAÚS
Consulta enviada por Mateus:
“Não é porque Zoroastro
é mais rápido e melhor em lavar
carros que ele deveria ser alocado para fazer isso. Afinal, quando ele lava carros,
ele deixa de jogar futebol, o que lhe renderia muito mais”.
Professor, vi a
notícia acima em blog de esportes e achei que a frase destacada não está
correta (omiti o nome do jogador citado originalmente).
Fizeste-o bem, Mateus.
Não vale a pena propagar opiniões alheias duvidosas e/ou raivosas.
O modo verbal adequado
ao significado pretendido (DÚVIDA OU POSSIBILIDADE) pelo autor é o Presente do
Subjuntivo.
“Não é porque Zoroastro
SEJA mais rápido e melhor em lavar
carros que ele deveria ser alocado para fazer isso.”
Consulta enviada pela Ivonete:
“Além disso, aponta o desembargador, com a Lei
da Ficha Limpa, a decisão coletiva que impõe "a perda da capacidade de
elegebilidade não o permite se candidatar". "O decreto de graça faz
desaparecer o crime, mas não os efeitos civis da condenação. Ele perde a
primariedade. E o Supremo pode não acatar e recusar o decreto, ao analisar a
sua constitucionalidade."
Professor, duas perguntas:
1) O termo correto é “ELEGIBILIDADE” ou “ELEGEBILIDADE”?
2) Está correto o uso do pronome átono “O” como
complemento do verbo “permitir”?
Ivonete, o correto é elegibilidade.
Condição de ser “elegível”. Está incorreto o uso do pronome átono “o” como
objeto direto do verbo “permitir”. Observe que “quem permite, permite algo a
alguém”. O verbo “permitir”, nessas construções, pede objeto direto para coisa.
Ora, o pronome oblíquo átono “O”, como complemento verbal, só pode exercer a
função de objeto direto.
O pronome oblíquo átono correto, para a função
de objeto indireto, nesse caso, é o pronome “lhe”, e a frase ficaria assim: “a
perda da capacidade de elegibilidade não lhe
permite candidatar-se".
"Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, criticou as negociações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para formar as alianças de sua chapa que vai concorrer às eleições. No entendimento do pedetista, o ex-presidente tenta acabar com outros partidos que podem fazer sombra a ele."
Professor, uma publicação do UOL começa com esse trecho. Pelo que percebi, a ideia é a de que Lula, eventualmente, destruirá os partidos que o ameaçarem. Dito isso, está correto o uso de "... que podem fazer sombra a ele"?
Não.
A dúvida, a eventualidade ou a possibilidade de uma ação verbal devem ser expressas com o verbo no modo Subjuntivo: "o ex-presidente tenta acabar com outros partidos que POSSAM fazer sombra a ele."
No voto de um ministro do STF, transmitido pela TV, ouvimos a expressão "... não IMPLICA, necessariamente, NA necessidade de ...". Isto está certo, professor?
O verbo IMPLICAR, com o sentido de resultar, causar, produzir é transitivo direto e não aceita o uso de qualquer preposição antes de seu complemento.
O autor do texto deve rever a aula de "Regência Verbal" e corrigir o texto para "... não IMPLICA, necessariamente, A necessidade de ...".
“Se você ver um tronco de árvore desse jeito, é melhor evitar se aproximar do local”.
Esse é um erro cometido reiteradas vezes por pessoas até com formação
superior.
A frase inicia-se com a conjunção condicional “SE”. Quando se tem condicionantes,
dependências ou eventualidades para que a ação ocorra, o verbo deve estar no modo
subjuntivo e é aí que reside o problema. Como se forma o Modo Subjuntivo dos
Verbos?
Presente do subjuntivo: tempo verbal derivado do presente do indicativo.
Pretérito imperfeito do subjuntivo: tempo verbal derivado do pretérito perfeito do
indicativo.
Futuro do subjuntivo: tempo verbal derivado da 3ª pessoa do plural do
pretérito perfeito do indicativo.
Verbo VER – Pretérito perfeito (Eu vi / tu
viste / ele viu / nós vimos / vós vistes / eles VIRAM) èEliminar a desinência número pessoal: VIRAM = VIR.
FUTURO DO SUBJUNTIVO:
Se eu VIR
/ se tu vires / se ele/você vir / se nós virmos / se vós virdes / se eles/vocês virem.
Logo, o correto é:
Se eu vir um tronco de árvores
desse jeito, é melhor evitar me
aproximar do local.
Se tu vires um tronco de
árvore desse jeito, é melhor evitar te
aproximares do local.
Se ele/você vir um tronco de
árvore desse jeito, é melhor evitar se
aproximar do local.
Se nós virmos um tronco de
árvore desse jeito, é melhor evitar nos
aproximarmos do local.
Se vós virdes um tronco de
árvore desse jeito, é melhor evitar vos aproximares do local.
Se eles/vocês virem um tronco
de árvore desse jeito, é melhor evitar se aproximarem do local.
OBS: VISITEM OS SITES AO LADO. ISSO SERÁ MUITO BOM PARA O BLOG.