Alface — Substantivo feminino:
- Esta alface está estragada.
- Gosto de alface americana.
Cal — Substantivo feminino:
- A cal não cobriu as imperfeições do reboco.
- A cal pode causar sérias queimaduras.
Comentários sobre o uso prático da língua portuguesa. Resposta a consultas formuladas por frequentadores do Blog.
Alface — Substantivo feminino:
Cal — Substantivo feminino:
Gêmeas consideradas “as mais bonitas do mundo”. Veja elas agora!
Os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele(a), nós,
vós ele(a)s) exercem a função sintática de sujeito da oração.
Eu sei - Tu sabes - Ele – Ela sabe - Nós sabemos - Vós sabeis - Eles – Elas sabem
Os pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, lhe(s), nos, vos, o(s), a(s)) exercem a função sintática de complementos verbais (objetos diretos ou indiretos).
Dai-nos a paz! Vejo-o no inferno! Mando-lhes flores! Vendi-te aos fariseus!
Na oração “Veja elas agora”, o sujeito é “tu”,
implícito na desinência do verbo no modo imperativo. O objeto NÃO pode ser “elas”,
como explicamos acima.
O correto, pois, é que a frase seja reformulada para:
“Veja-AS agora!”
Muitas dúvidas referentes à língua portuguesa, principalmente relacionada à ortografia, surgem somente quando há a necessidade de se escrever um texto. Esse distanciamento existente entre a língua falada e a escrita gera diversos vícios de linguagem. Qual é o correto: compania ou companhia?
A forma correta é companhia. Indica o ato de ser acompanhante ou de acompanhar alguém. Ser companheiro.
A AmBev é conhecida pela eficiência operacional e pela forte gestão de custos, o que a permitiu no passado comprar pequenas e grandes empresas e torná-las lucrativas, mas entre as muitas ferramentas para atingir esse objetivo, a escala de produção era algo em que se podia confiar.
O verbo “permitir” é um transitivo
relativo (antigamente chamado bi-transitivo). Tais verbos necessitam de dois
objetos, um direto e outro indireto, para lhes completar o sentido; “quem
permite, permite alguma coisa (OD) a alguém (OI). São mais
frequentes os objetos diretos serem “coisas” e os indiretos serem “pessoas”.
a) Diziam-me
(OI) coisas (OD) absurdas.
b) Ofertaram-lhe
(OI) flores (OD) miúdas.
c) Elas
nos (OI) deram flores (OD).
d) Todos
te (OI) mandaram lembranças (OD).
e) Eu
lhes (OI) peço desculpas (OD).
O pronome átono a serve exclusivamente de objeto
direto, portanto a construção está equivocada.
Corrija-se para “o que LHE permitiu”.
A forma correta é coincidência. Refere-se ao acontecimento casual de várias situações relacionadas.
Na frase: o legislador não preveu os aspectos negativos presentes no texto legal.
O verbo prever conjuga-se como o
verbo ver.
Tal como se diz se ele VIU, também se deve dizer se ele PREVIU:
Tenho consciência que agora eu realmente estou fazendo tudo ao meu alcance.
O termo "consciência" é um substantivo abstrato e está, no texto, a pedir algo que lhe complemente o sentido. O leitor indagará sempre: "consciência DE quê"?
Quem tem consciência tem consciência de alguma coisa, não é mesmo?
Tenho consciência DE que agora eu realmente estou fazendo tudo ao meu alcance.
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