O adjetivo “sucessório” pede complemento regido de “de” ou de “a”?
A adjetivo "sucessório" nem mesmo está registrado
no Dicionário de Regência de Francisco Fernandes e no de Celso P. Luft. Também
nada está dito nas obras de Napoleão Mendes, de Celso Cunha e de Evanildo
Bechara.
Problemas de regência nem sempre são fáceis de resolver,
mas, na ausência de informações abalizadas, pode-se dar uma olhada no uso corrente
e optar pelo mais frequente. Procedendo assim, percebe-se que é predominante a
regência de “sucessório” com a preposição “a”:
- “Não tem nenhuma razão de ser restringir a incidência do direito sucessório aos bens adquiridos onerosamente pelo de cujus na vigência da união estável”.
- “Sendo um ramo da Casa de Bragança, as regras sucessórias ao trono imperial brasileiro seguem em muito as do trono real português...”.
- “Começou para valer o processo sucessório à Presidência da República”.