"Previlégio" ou "Privilégio"?

"Privilégio"

A forma correta é privilégio. Refere-se a uma vantagem ou direito concedido a apenas algumas pessoas.

• Você nem reconhece os privilégios que tem.
• O acesso a uma boa educação é um privilégio, mas deveria ser um direito de todos.
• Considero o "foro privilegiado" uma indecência e um desrespeito aos cidadãos do país.

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"Metereologia" ou "Meteorologia"?

A forma correta é meteorologia. Indica o estudo dos fenômenos atmosféricos, com o objetivo de fazer a previsão do tempo.

• A meteorologia prevê dias de sol e calor.
• Todos os dias eu consulto sites de meteorologia.
• A meteorologia é muito útil ao agronegócio.

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"Beneficiente" ou "Beneficente"

A forma correta é beneficente. Indica algo ou alguém que faz caridade e ajuda os mais necessitados.

• Minha avó está organizando um jantar beneficente.
• Os lucros do concerto beneficente reverterão para ajudar os refugiados.

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"Supérfulo" ou "Supérfluo"

A forma correta é supérfluo. Refere-se a alguma coisa que é dispensável e desnecessária.

• Sou contra a compra desse material porque parece ser um gasto supérfluo.
• Por favor, retire do comunicado toda a informação supérflua.
• Um bom texto prescinde de qualquer informação supérflua.

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VERBOS ANÔMALOS

Veja o texto: “Em primeiro lugar, é interessante entender que não existe uma carteira ideal: existe a carteira que mais se adequa ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos”.

Os verbos portugueses são classificados de diferentes formas, dependendo do aspecto que se queira enfatizar. Quando tratamos da “conjugação verbal”, eles são REGULARES – IRREGULARES – ANÔMALOS – DEFECTIVOS.

Verbos defectivos

Verbos defectivos são verbos cuja conjugação é incompleta, ou seja, não apresenta todas as formas verbais porque o verbo não é conjugado em todos os tempos, modos ou pessoas.

Exemplos de verbos defectivos:

·       reaver;

·       falir;

·       demolir;

·       doer;

·       colorir;

·       adequar.

O verbo “adequar”, por exemplo, é um verbo defectivo. Ele só é conjugado nas pessoas em que o acento tônico recai fora do radical. São as chamadas “formas arrizotônicas” (palavrão desgraçado)...

VERBO CANTAR

Eu canto – tu cantas – ele canta – eles cantam=è formas rizotônicas (acento tônico no radical);

Nós cantamos – vós cantais =è formas arrizotônicas (acento tônico fora do radical).

Como se vê, as três pessoas do singular do presente do indicativo e a 3ª pessoa do plural são “formas rizotônicas” e a 1ª e 2ª do plural são “arrizotônicas”.

Logo, o verbo adequar só é conjugado na 1ª e 2ª pessoas do plural. Nas demais pessoas, o falante deve optar por um sinônimo, “ajustar”, por exemplo ou uma expressão equivalente.

“Em primeiro lugar, é interessante entender que não existe uma carteira ideal: existe a carteira que mais se ajusta-enquadra-amolda-conforma-acomoda a seu perfil de investidor e a seus objetivos”.

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ESTÁ / ESTEJA

Eu vi você dizer nas redes que não é que o racismo está se mostrando com mais força na pandemia, é a pandemia que vai dar uma nova forma ao racismo. Por quê?

Está correto o uso do verbo no presente do indicativo?

Não há uma afirmação firme e forte de que o fato, a ação, ocorre de maneira independente e definitiva. Assim, o correto seria o uso do verbo no modo subjuntivo:

Eu vi você dizer nas redes que não é que o racismo esteja se mostrando com mais força na pandemia, é a pandemia que vai dar uma nova forma ao racismo. Por quê?

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TORÁXICO ou TORÁCICO?

Embora a palavra "tórax" seja escrita com "x", "torácico" grafa-se com "c". A explicação vem do latim: thorax originou "tórax"; thoracicus originou "torácico".

• A caixa torácica protege os pulmões e o coração.
• O paciente sofreu uma distensão dos nervos torácicos.
• O ferimento transfixou a caixa torácica da vítima.

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