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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

DIVISÃO SILÁBICA DE HOMOTERAPIA

Professor, como se faz a divisão silábica da palavra “homoterapia”? ho-mo-te-ra-pia ou ho-mo-te-ra-pi-a?
O correto é “ho-mo-te-ra-pi-a”.

Observe-se que em uma sílaba só pode haver uma e só uma vogal. Nos encontros vocálicos (ditongos e tritongos) ocorre uma vogal ladeada por uma (ditongos) ou duas (tritongos) semivogais.

Os fonemas [u] e [i] podem ser vogais ou semivogais, como em “pUlar” / “pIlar” (vogais) e “loUra” / “loIra”, (semivogais) e serão sempre átonos.

Em HOMOTERAPIA, o [i] é tônico, logo é vogal. O [a] final é o centro de uma sílaba átona.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

HAVER / HAVERIAM

Professor, li essa notícia no jornal O Globo e fiquei em dúvida quanto à concordância do verbo “haver”. “Gilmar Mendes disse que uma discussão em plenário, porém, teria dificuldade de fixar uma regra definitiva para o caso de pessoas investigadas que viram ministro porque haveriam nuances em cada caso”.

E sua dúvida procede.

O verbo “haver”, usado com o sentido de “existir”, é impessoal. Isso quer dizer que ele não se flexiona para concordar com o sujeito. Não importa se o sujeito é singular ou plural, simples ou composto, coletivo ou partitivo, o verbo “haver”, nesse caso, ficará sempre na 3ª pessoa do singular.

“Pessoas investigadas que viram ministro porque haveria nuances em cada caso”. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

USO DA CRASE

Professor, no título “Combate à fraude e corrupção”, há exigência de crase antes do verbete “corrupção”? Ou, em contexto específico, no qual “fraude e corrupção” formam um único elemento (não podendo ocorrer um separado do outro), haveria, nessa situação, dispensa de crase antes da palavra “corrupção”?

A crase resulta da “fusão” da preposição “a” com o artigo “a/as”. No título em questão, o substantivo “combate” está a exigir um complemento regido de preposição “a”. “Fraude e corrupção” são palavras femininas que formam um termo, "complemento nominal”. A existência do artigo independe de formarem um todo inseparável ou não.
  • A fraude e a corrupção tornaram-se uma constante no cenário político nacional.
  • Fraude e corrupção tornaram-se uma constante no cenário político nacional.
Portanto, o uso da crase é imprescindível nesse caso.
  • O combate à fraude e à corrupção tem sido constante.
  • O combate à fraude e corrupção tem sido constante.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

CHEGAM / CHEGUEM

Na frase “Os cientistas estimam que as espécies que só podem ser vistas com aparelhos especiais chegam a dez milhões...”, o emprego do verbo sublinhado está correto?

Observe-se que a frase expressa um “estimativa”, ou seja “uma possibilidade”. O modo verbal adequado para expressar “incerteza”, “dúvida” quanto à ocorrência da ação descrita é o Subjuntivo.

O correto, portanto, é usar-se esse modo verbal na frase da consulta: “Os cientistas estimam que as espécies que só podem ser vistas com aparelhos especiais cheguem a dez milhões...”.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

UM DOS QUE / UMA DAS QUE + PLURAL OU SINGULAR?

Em "...um dos processos que será avaliado é o relativo ao ...", a concordância está certa ou errada?

A expressão "um dos processos que" admite que o verbo fique no singular ou no plural. Alguns poucos gramáticos argumentam que a existência do substantivo plural antes do pronome que obrigaria o uso do plural, mas predomina o entendimento de que o falante pode usar o número que preferir, singular ou plural.

domingo, 29 de janeiro de 2017

350.000 CONSULTAS

Ultrapassamos as 350.000 consultas.
É um incentivo para que continuemos a ajudar quem nos procura com dúvidas sobre o uso da Língua Portuguesa.

OBRIGADO A TODOS!

VERBO IMPLICAR - Regência verbal

Na frase “A ação policial não deve implicar, necessariamente, na eliminação pura e simples do suspeito”, a regência do verbo “IMPLICAR” está correta?

Esse verbo, quando usado com o sentido de "envolver - enredar", é transitivo direto e, portanto, deve receber complemento verbal SEM preposição.

Implicar A eliminação do suspeito.